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Exército começa a deixar região estratégica da Ucrânia

Cessar-fogo está em vigor no leste ucraniano desde o dia 14. Ainda assim, região foi palco de conflitos entre Exército e forças pró-Rússia.

O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, disse nesta quarta-feira que 80% das tropas ucranianas foram retiradas da cidade de Debaltseve, que foi palco de conflitos armados com separatistas pró-Rússia apesar do acordo de cessar-fogo assinado no dia 14. A área é cortada por uma linha férrea e é considerada estratégica para a Ucrânia.

De acordo com o Ministro de Relações Exteriores da Rússia, as forças ucranianas foram cercadas e forçadas a lutar contra separatistas para abrir caminho para fora da área de conflitos. "Estou calculando que o bom senso vai prevalecer", disse Sergei Lavrov a rede britânica BBC.

Ainda nesta quarta-feira, os Estados Unidos acusaram a Rússia de violar o acordo de paz de Minsk e de desrespeitar ocessar-fogo. No Conselho de Segurança das Nações Unidas, a embaixadora americana na ONU Samantha Power disse que era “no mínimo irônico” que a Rússia apresentasse uma resolução em apoio à solução pacífica do conflito ucraniano ao mesmo tempo em que “dá suporte” às ofensivas separatistas que violam a trégua. A resolução proposta por Moscou foi aprovada por unanimidade no Conselho, mas muitos membros condenaram a atuação dos russos no conflito.

O acordo de cessar-fogo no leste da Ucrânia foi assinado no dia 14 por líderes de Rússia, Ucrânia, Alemanha e França. Apesar das negociações, a região permaneceu em conflito durante toda a semana.

O governo do presidente Poroshenko acusou na terça-feira a Rússia e os separatistas de descumprir a trégua ao lançar uma ofensiva contra a cidade, um importante entroncamento ferroviário entre Donetsk e Lugansk. “Infelizmente, nem a Rússia nem as chamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk cumprem os acordos firmados em Minsk”, denunciou Valeri Chali, chefe da Administração Presidencial da Ucrânia, em entrevista coletiva.

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