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Pacto entre PPS, PSB, SD e PV pode chegar a Minas

Siglas querem criar “federação partidária” com alternativa política.

Criação da “federação” é capitaneada por Márcio França (PSB)

A criação de uma “federação partidária” entre PPS, PSB, PV e Solidariedade (SD), que está em curso no plano nacional, pode ser formalizada também em Minas Gerais. Assim como aconteceu na Câmara dos Deputados, onde as siglas se uniram para formar um bloco, o plano pode ser repetido na Assembleia de Minas (ALMG). A proposta é ter candidatos em todas as cidades do Brasil nas eleições de 2016. Em Belo Horizonte, contudo, o plano pode encontrar dificuldades para se implantar.

Embora o ordenamento jurídico brasileiro não preveja a formação de uma federação partidária, o movimento articulado pelo vice-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), pretende forjar um “estatuto de boa vontade”. Na Câmara Federal, as legendas formaram um bloco que já nasceu como o quarto maior coletivo da Casa, com 61 parlamentares – atrás das bancadas do PT (86), do PMDB (71) e do bloco PP/PROS (62).

Para capilarizar o pacto multipartidário, as legendas pretendem irradiar a ideia para todos os Legislativos estaduais. E, em Minas, o acordo seria facilitado devido à proximidade das siglas, tanto na Prefeitura de Belo Horizonte quanto na Assembleia Legislativa. Na capital mineira, as legendas ocupam os cargos mais altos do Executivo. O prefeito, Marcio Lacerda (PSB), tem como vice Délio Malheiros (PV) e como futura secretária de Governo Luzia Ferreira (PPS).

A proximidade entre as siglas pode resultar nas primeiras discordâncias internas do possível grupo partidário em 2016. O prefeito Marcio Lacerda é muito próximo do PSDB e poderia apoiar um candidato tucano. Por outro lado, Délio Malheiros, como vice-prefeito, é um nome natural para se candidatar ao cargo. O PPS deseja lançar Luzia, que também seria uma opção para Lacerda.

O deputado estadual Wander Borges (PSB) acredita que a nomeação de Luzia para a Secretaria de Governo é um indicativo da força política da deputada estadual. “Ainda está muito cedo para falar em sucessão. Também não sabemos se a aliança vai chegar a Minas, mas o fato de Luzia ter ido para a gestão do Marcio é um sinal”.

ALMG. Na Assembleia, PV, PPS, PSB e SD apoiavam os governos tucanos na Casa. Desde o fim do período eleitoral de 2014, quando o petista Fernando Pimentel venceu a disputa pelo governo, os partidos – menos o SD, que não elegeu nenhum deputado estadual – articulam a criação de um bloco independente para pleitear espaço em comissões temáticas na Casa.

O deputado estadual e presidente do PV de Minas, Agostinho Patrus, explica que o acordo poderia se tornar uma alternativa política diferente da polarização entre PSDB e PT.

“Aguardamos o direcionamento da Executiva Nacional, mas, em Minas, as legendas já têm uma boa relação. Se conseguirmos caminhar juntos, poderemos oferecer alternativas políticas diferentes das atuais”, garante.

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