O custo com gastos hospitalares, danos materiais e perda de produtividade das vítimas de homicídios e acidentes de trânsito em nosso país pode variar de 5% até 10% do Produto Interno Bruto brasileiro e, considerando-se que o PIB de 2014 está estimado em R$ 5,2 trilhões, alcançar um valor de até 524 bilhões de reais.
Para se ter uma ideia do imenso prejuízo causado pela perda destes recursos, que poderiam ser investidos em educação, saúde, segurança e infraestrutura, este montante se aproxima do valor do PIB de países como Chile e Finlândia.
Esta estimativa, feita por especialistas com base nos estudos realizados pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada e divulgada na edição de 22/06 do jornal Correio Braziliense, deixa claro que a cultura da violência está instalada hegemonicamente no Brasil e em processo de expansão: o Mapa da Violência de 2014, o mais completo do setor, com dados referentes a 2012, mostra que o total de homicídios foi de 56,3 mil, acima dos 52,2 mil registrados em 2011. No trânsito, as mortes subiram de 44,5 mil para 46 mil, no mesmo período. Com isso, o total de óbitos nos centros urbanos ultrapassou 100 mil em 2012, e a expectativa é de que esse número, na avaliação de especialistas, continue aumentando
“É muito triste e assustador quando pensamos que mais de 100 mil pessoas de nossa população morreram em 2012, vítimas da violência, nas cidades e no trânsito e, o que é muito pior, num quadro que a cada dia que passa vai se agravando. É para dar um basta a este estado de quase selvageria a que chegamos nos dias atuais em nosso país, onde prevalece uma cultura da violência.
Defendemos uma implementação, com a máxima urgência, de uma cultura de paz, com respeito aos direitos humanos e mais democracia participativa e direta em todas as instituições de nosso sistema sociopolítico e em todos os níveis populacionais”.
“Não se pode esquecer que, além dos enormes prejuízos materiais que esta cultura da violência provoca, é incalculável o prejuízo psíquico e emocional que estas mortes trazem para as famílias e para o ambiente sócio-afetivo de nossa população mais pobre economicamente. Não podemos esquecer, ainda, que são mortes prematuras, que desestruturam as famílias atingidas, já que a maioria destes homicídios e acidentes ocorre entre a população jovem”.
Para se ter uma ideia do imenso prejuízo causado pela perda destes recursos, que poderiam ser investidos em educação, saúde, segurança e infraestrutura, este montante se aproxima do valor do PIB de países como Chile e Finlândia.
Esta estimativa, feita por especialistas com base nos estudos realizados pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada e divulgada na edição de 22/06 do jornal Correio Braziliense, deixa claro que a cultura da violência está instalada hegemonicamente no Brasil e em processo de expansão: o Mapa da Violência de 2014, o mais completo do setor, com dados referentes a 2012, mostra que o total de homicídios foi de 56,3 mil, acima dos 52,2 mil registrados em 2011. No trânsito, as mortes subiram de 44,5 mil para 46 mil, no mesmo período. Com isso, o total de óbitos nos centros urbanos ultrapassou 100 mil em 2012, e a expectativa é de que esse número, na avaliação de especialistas, continue aumentando
“É muito triste e assustador quando pensamos que mais de 100 mil pessoas de nossa população morreram em 2012, vítimas da violência, nas cidades e no trânsito e, o que é muito pior, num quadro que a cada dia que passa vai se agravando. É para dar um basta a este estado de quase selvageria a que chegamos nos dias atuais em nosso país, onde prevalece uma cultura da violência.
Defendemos uma implementação, com a máxima urgência, de uma cultura de paz, com respeito aos direitos humanos e mais democracia participativa e direta em todas as instituições de nosso sistema sociopolítico e em todos os níveis populacionais”.
“Não se pode esquecer que, além dos enormes prejuízos materiais que esta cultura da violência provoca, é incalculável o prejuízo psíquico e emocional que estas mortes trazem para as famílias e para o ambiente sócio-afetivo de nossa população mais pobre economicamente. Não podemos esquecer, ainda, que são mortes prematuras, que desestruturam as famílias atingidas, já que a maioria destes homicídios e acidentes ocorre entre a população jovem”.
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