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Praças de Olinda em completo abandono

Cidade Patrimônio da Humanidade, Olinda ainda carece de espaços públicos de convivência. E a situação de várias praças do município é de abandono. Um dos principais pontos de encontro dos moradores do bairro de Peixinhos, a Praça da Caixa d’Água, na Avenida Nacional, hoje é evitada pela maioria da comunidade. Mato e lixo tomam conta do espaço, os balanços para as crianças foram arrancados e há, inclusive, risco para a integridade física dos frequentadores: em julho do ano passado um jumento morreu eletrocutado ao encostar num dos postes da praça durante uma chuva. 

“Já aconteceu com outros animais e a gente fica com medo de ser com uma pessoa, principalmente com as crianças que sempre estão brincando por aqui”, diz o comerciante Luiz Santos, há 35 anos morador do bairro. Cansados de esperar por providências da Prefeitura de Olinda, os moradores arregaçaram as mangas para cuidar do que restou do logradouro. “Somos nós mesmos que, nas horas vagas, limpamos a área e a enfeitamos para as festas”, diz a auxiliar administrativa Michelle Castro. 

A enorme caixa d’água que dá nome à praça também representa perigo. Em vários pontos é possível observar as ferragens aparecendo na estrutura do concreto. “A gente também fica com medo de acontecer alguma coisa com esse reservatório, por isso até evitamos passar muito por aqui”, completa.

No bairro de Jardim Brasil II, tudo converge para a Praça da Alvorada, principal equipamento de lazer da comunidade. O local abriga um posto policial e vários estabelecimentos comerciais no entorno. Os brinquedos para as crianças estão em relativo bom estado. O problema ali é o campo de futebol, que, durante o período chuvoso, se transforma numa enorme piscina.

“A gente não consegue jogar bola e ainda corre o risco disso aqui virar um grande foco do mosquito da dengue”, diz o estudante Mateus Nascimento, vizinho do local, alertando que os moradores já tentaram, sem sucesso, fazer a drenagem do local.

DEMOCRACIA - Localizada numa das áreas mais nobres da cidade, Bairro Novo, a Praça Coronel Cornélio Padilha é uma prova de que a falta de manutenção dos espaços de convivência de Olinda é democrática. Não há lixeiras no local, o lixo se acumula durante todo o dia e o mato cresce sem encontrar resistência. Os moradores que se arriscam a jogar futebol no campo precisam improvisar as traves com as próprias barras de ferro do gradil que cerca o local. 

“Não faz muito tempo havia manutenção aqui, mas não sei porque deixaram ficar nessa situação. Eu usava muito o parque para caminhar pela manhã, agora não dá mais e nem gosto de passar por aqui”, comenta a aposentada Rosa Marques, que mora há um no quarteirão da praça.

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