Na próxima semana, o PSB reunirá sua cúpula em Brasília "para assoprar feridas e discutir o futuro, que inclui a separação amigável da Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, que voltará agora a coletar assinaturas para a criação do partido".
Uma possível aproximação ao PT é vista como muito difícil neste momento. Quem diz isso é a jornalista Tereza Cruvinel, na postagem mais recente em seu blog.
"O PSB vem rechaçando a hipótese de reaproximação com o aliado do passado mas, sem Eduardo Campos, enfrenta dificuldades para manter um caminho próprio, fortalecendo-se como alternativa entre o PT e o PSDB, que mais uma vez polarizaram a disputa presidencial. Sem Campos, o PSB não tem um líder de envergadura nacional que una o partido e lhe dê uma perspectiva de poder. Beto Albuquerque, que foi candidato a vice com Marina, é uma liderança sulista, Rodrigo Rollemberg é um nome emergente mas ainda restrito ao Distrito Federal, o governador Renato Casagrande foi derrotado e o ex-presidente do partido, Roberto Amaral, praticamente rompeu com a sigla ao declarar apoio a Dilma. Há uma preocupação é lançar-lhe agora uma ponte de retorno mas ele continua criticando o apoio que o partido deu a Aécio Neves", informa a jornalista.
Acompanhe o Papo Sério no Facebook e Marco Raposo no Twitter e Facebook.
Comentários
Postar um comentário