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PCdoB nacional ataca união entre Eduardo e Marina

Portal oficial do partido diz, em editorial, que a união PSB-Rede é alinhada? com forças reacionárias?
Para Luciana Santos, opinião não representa a sigla.


Procurado, Luciano Siqueira não retornou os contatos
Veio do PCdoB, partido importante da base de sustentação da presidente Dilma Rousseff (PT), a mais dura crítica à aliança da ex-senadora Marina Silva, que ainda tenta viabilizar o Rede Sustentabilidade, ao projeto presidencial do governador Eduardo Campos (PSB). Em editorial publicado ontem no portal oficial do partido (vermelho.org.br), a “união” PSB-Rede é alinhada “com as forças reacionárias”. “Tanto a líder do Rede como o cacique pernambucano bateram na tecla da quebra da ‘falsa polarização’. Mas falsa é a tese que esposaram, como é falso o caminho que decidiram trilhar”, ataca o texto.

No plano nacional, os comunistas não deixaram de demarcar posição contra o recente e, até agora, maior fato político. O PCdoB é o único partido a apoiar todas as eleições presidenciais do PT. No contexto local, a aliança PSB-PCdoB está intricada tanto no governo estadual como na Prefeitura do Recife, nesta última, inclusive, o partido está representado pelo vice-prefeito, Luciano Siqueira.

Para falar sobre a delicada situação, o JC procurou o vice-prefeito através do seu telefone. O chefe de gabinete atendeu e, ao saber o motivo do contato, prometeu que o comunista iria retornar a ligação, o que não ocorreu até o fechamento desta edição. Além da vice-prefeitura, o PCdoB está no comando de pastas como a de Esportes e Copa do Mundo, com George Braga, e de Meio Ambiente, com Cida Pedrosa.

O JC também falou com a deputada federal Luciana Santos (PCdoB). Questionada sobre o artigo, a parlamentar respondeu, de pronto, que o editorial, apesar de estar publicado no site oficial do PCdoB, “não representa a posição do partido”. Espaço obrigatório no jornalismo tradicional, os editoriais têm o objetivo de expressar, sem técnicas de imparcialidade, a opinião de uma empresa, direção ou equipe, por exemplo. “O site é apenas um site oficial do partido. Mas a responsabilidade do editorial é de quem fez, o jornalista. Muitas vezes, o fato acontece e tem um jornalista ou editor que publica mais em função sua do que partidária”, argumentou a parlamentar, insistindo que o texto não refletia a posição do PCdoB.

AVALIAÇÃO
Luciana Santos foi cautelosa ao avaliar as consequências da aliança Marina-Eduardo para o cenário político-eleitoral de 2014. Porém, confessou que a parceria coloca um “status diferenciado” na pré-candidatura do governador Eduardo Campos (PSB). “Marina é candidata assumida e ao se filiar ao PSB coloca uma pré-candidatura num status diferenciado. Mas os desdobramentos ainda vão ser processados”, disse.

Defendeu que não é preciso antecipar os fatos para o plano local. “São questões que não tem porque mudar o caminho que essas forças políticas estão desenvolvendo aqui no Estado. O governo federal continua com a mesma disposição de tratar Eduardo como aliado. Temos que ter paciência para ver até as eleições como isso vai modificar”, disse

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