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Cão que perdeu as quatro patas anda e pula normalmente graças a próteses

Segundo veterinários, é cada vez mais comum uso de próteses em cães.
Nos Estados Unidos, equipamento custa de US$ 150 a US$ 2 mil.


Naki'o teve as quatro patas amputadas e hoje corre e anda normalmente com próteses (Foto:  AP Photo/OrthoPets, Lindsey Mladivinich)Naki'o teve as quatro patas amputadas e hoje corre e anda normalmente com próteses (Foto: AP Photo/OrthoPets, Lindsey Mladivinich)
O cão Naki'o, sem raça definida, foi encontrado por um casal do estado do Nebraska, nos Estados Unidos, com as patas e o rabo presos no gelo. As quatro patas tiveram de ser amputadas. Mas um veterinário especializado nesse tipo de caso desenvolveu quatro próteses para o cachorro. Hoje ele corre e pula como qualquer outro cão.
"No início, Naki'o era cauteloso e reservado. Seis meses depois de tudo isso acontecer, ele se tornou apenas um cara divertido que gosta de socializar", diz Martin Kaufmann, sócio de uma clínica veterinária especializada em próteses e órteses chamada OrthoPets.
Agora, Naki'o vive com o casal que o encontrou. Mais veterinários estão usando cadeiras de roda, órteses e próteses para melhorar a vida dos cachorros que perderam membros devido a deformidades, infecções ou acidentes, segundo especialistas.   
Esse movimento é impulsionado por donos de bichos que são persistentes nos cuidados com seus animais de estimação e não ficam desencorajados pelos custos de equipar seus cães com deficiência com esse tipo de equipamento. Ao mesmo tempo, os Estados Unidos têm visto um grande avanço tecnológico nessa área, estimulado pelo número de soldados americanos que voltam feridos da guerra. Os veterinários estão adaptando essas tecnologias para satisfazer as exigências cada vez maiores dos donos de animais.
"Há tantas coisas que podemos fazer para resolver problemas mecânicos. Se você tem partes quebradas, podemos substituí-las", diz Kaufmann. O custo da maior parte dos equipamentos varia de US$ 150 a US$ 2 mil, mas podem custar mais, segundo o veterinário. Só a clínica de Kaufmann atende cerca de 2 mil animais por ano.
Naki'o diverte-se com veterinária Christie Pace  (Foto: AP Photo/OrthoPets, Lindsey Mladivinich)Naki'o diverte-se com veterinária Christie Pace (Foto: AP Photo/OrthoPets, Lindsey Mladivinich)O número de animais de estimação com próteses, porém, não tende a aumentar muito mais do que isso, segundo o veterinário Bonnie Beaver, professor da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade do Texas A&M. Isso porque o dono de um animal com prótese deve ter dedicação suficiente para colocar e tirar a prótese, limpá-la e ensinar o animal a conviver com ela.Outro cachorro vivendo nessa situação é Pirelli, uma mistura de labrador com golden retriever. Hoje, ele ensina crianças o significado de ser diferente. Ainda filhote, Pirelli foi destinado à instituiçãoCanine Assistants, uma escola que treina cães para ajudar pessoas com necessidades especiais. Mas uma pata traseira nunca se desenvolveu.Ele recebeu uma prótese e é agora um cão "feliz e expressivo, capaz de correr e brincar, buscar objetos e comer normalmente", diz Dudley Arnold, treinadora de Pirelli. Hoje, ele já visitou mais de 80 escolas. "O objetivo é ajudar as crianças a entender que só porque seu corpo não funciona direito, isso não significa que você não seja uma pessoa boa por dentro."A existência de cachorros com apenas três pernas não é tão incomum e eles frequentemente conseguem viver sem ajuda. Mas, segundo Kaufmann, um cão não deveria ter que viver dessa forma quando ele pode, sem dor nenhuma, receber uma prótese.Cães com apenas duas pernas são mais raros. Mas pessoas que trabalham resgatando esses animais dizem que estão vendo casos mais frequentes. Ainda não se sabe se mais animais estão nascendo nessa situação ou se a luta pelo bem-estar dos animais tem feito com que eles cheguem com mais facilidade aos serviços de resgate.
 Cão Pirelli, mistura de Labrador com Golden Retriever, ensina crianças a conviver com diferenças (Foto: AP Photo/Canine Assistants, Dudley Arnold)Cão Pirelli, que tem uma prótese na perna traseira, ensina crianças a conviver com diferenças (Foto: AP Photo/Canine Assistants, Dudley Arnold)

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