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Morre Ethevaldo Siqueira, pai do jornalismo de tecnologia no Brasil

Durante 45 anos ele registrou o avanço das telecomunicações, a criação das redes de dados, o desenvolvimento espacial e a chegada de eletrônicos de consumo no Brasil.

O pai do jornalismo de tecnologia no Brasil está offline. Aos 90 anos, morreu na noite deste domingo, 16, o jornalista Ethevaldo Siqueira, pioneiro da cobertura tecnológica no País. Ele estava internado em São Paulo, no hospital Oswaldo Cruz, para o tratamento de leucemia. Deixa esposa, dois filhos, cinco netos e uma bisneta. 

Telecomunicações 
Como todo jornalista de tecnologia descobre durante a carreira, Ethevaldo precisou manter um pé também no presente. Em boa parte de sua carreira, entre as décadas de 1970 e 1990, ele se dedicou à cobertura do avanço das telecomunicações, incluindo os aspectos políticos do tema, como políticas de inclusão, regulação do setor, disputas comerciais, monopólio e privatização. Isso fez dele uma das principais autoridades no assunto no País. Assim, ele fundou e dirigiu as revistas RNT (Revista Nacional de Telecomunicações (de 1979 a 2001) e TelePress Latinoamérica (de 1991 a 2001). 
Além disso, ao menos seis de seus livros trataram do tema.

“Ethevaldo abraçou o tema ‘telecomunicações’ no momento em que ele passava pela revolução tecnológica, que saiu do telefone discado às fibras ópticas e ao satélite. Mais que isso, foram as telecomunicações que permitiram a expansão da internet. A ponte entre o mundo das telecomunicações e o mundo da internet sempre foi bem explorada por ele”, relembra Demi Getschko, pioneiro da internet no Brasil e colunista do Estadão.

Entre 1967 e 2012, o paulista de Monte Alto (SP) esteve nas páginas e site do Estadão, onde ocupou os cargos de repórter, editor, repórter especial, colunista e blogueiro. Nos últimos quatro anos, Ethevaldo retomou a parceria com o Grupo Estado com a coluna Mundo Digital na Rádio Eldorado FM - a última aparição dele foi em 14 de outubro.

O velório será nesta segunda, 17, às 14h no Velório Samaritano (Rua Flávio Uchôa 998, Campos Elísios) e o enterro será no Cemitério da Bom Pastor às 16h (Avenida das Lágrimas, SN), ambos em Ribeirão Preto (SP).

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