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Morre Cláudio Cavalcanti, ator e secretário de Promoção e Defesa dos Animais do Rio

Morreu no final da tarde deste domingo por complicações cardíacas, após uma operação na coluna cervical, o ator Cláudio Cavalcanti, 73. Atualmente, era secretário municipal de Promoção e Defesa dos Animais do Rio.

Ele estava internado desde o dia 16 no hospital Pró-Cardíaco Botafogo (zona sul). Carioca, era casado com Maria Lucia Frota Cavalcanti.

A morte do ator ocorreu às vésperas de uma volta dupla à TV. No dia 7, no GNT, estreia a segunda temporada de "Sessão de Terapia", na qual ele fez o papel de Otávio, empresário com síndrome de pânico; e nesta segunda (30), no canal Viva, começa a reprise da novela "Água Viva" (1980), em que ele deu vida a Edir.

"Ele veio com muita humildade e muita fome", disse à Folha o produtor de "Sessão de Terapia", Roberto d'Ávila. "Parecia um garoto de 17 anos em seu primeiro trabalho."

O diretor do programa, Selton Mello, disse que a nova temporada de "Sessão de Terapia" será dedicada a ele.

"Era um grande ator, deixou um trabalho extraordinário. É uma lástima que ele não tenha visto esse trabalho pronto, era um recomeço para ele. Isso tudo foi muito súbito e muito surpreendente", disse Mello. "Uma das coisas que me chamaram mais atenção era a disponibilidade física dele. Ele estava ali como um menino, com uma vontade de fazer bonito."

Um dos seus personagens mais marcantes na TV foi Jerônimo, um dos três protagonistas da novela "Irmãos Coragem" (1970), ao lado de Tarcísio Meira e Cláudio Marzo.

A novela é a segunda melhor na lista de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, encabeçada por "Roque Santeiro" (1985), na qual Cavalcanti também se destacou, no papel do padre Albano.

Boni lembra com carinho do ator. "Nós trabalhamos em 'Irmãos Coragem', era uma pessoa muito doce, um ser humano especial, muito comunicativo e carinhoso, profissional irrepreensível."

Ele recordou que o ator participou da primeira série da televisão brasileira, "22-200 Cidade Aberta" (1965).

O ator Osmar Prado foi surpreendido pela notícia. Ele atuou e produziu com Cavalcanti a peça "Era Uma Vez nos Anos 50", no final da década de 1980. "Fizemos sucesso, e o Cláudio ganhou prêmio. É uma grande perda. Parece que a geração dele está indo, há pouco tempo [em 2012] foi o Marcos Paulo."

"Lamentavelmente ele estava na carreira política e um pouco afastado da TV, mas era muito culto, muito preparado", elogiou Prado.

Conhecido por sua luta em defesa dos animais, Cavalcanti foi vereador por dois mandatos seguidos (2000-2008). Eleito suplente de deputado estadual pelo DEM em 2006, assumiu o cargo em 2008, após a cassação do deputado Natalino Guimarães.

Ainda não há informação sobre velório e enterro.

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