Pular para o conteúdo principal

O mundo sem as Marcas

Por Marco Raposo


No principio era a boa fama que atraia a clientela, nos alfaiates, sapateiros, costureiras, mecânicos e etc, e hoje também não é assim?

Marca na teoria da comunicação, pode ser um signo, um símbolo ou um ícone. Uma simples palavra pode referir uma marca.

Hoje em dia, compramos o produto ou a marca? Para responder essa pergunta só fazendo outra, quando vamos comprar um notebook à primeira coisa que perguntamos é: qual a marca?

Mas Porque será?  No princípio a boa fama atraia a clientela, e hoje é diferente?

Vejamos o caso da CCE, a sigla da empresa foi popularmente atribuída ao significado "Companhia de Coisas Estragadas”, "Comprei Coisa Errada", "Comecei Comprando Errado", "Conserta, Conserta e Estraga", "Continuo Comprando Errado" e "Caixinha Cheia de Encrencas" devido à baixa qualidade de sua linha de produtos nas décadas de 1980 e 1990.

Infelizmente ela paga por isso até hoje, o que muitos não sabem é que a CCE Info é líder em vendas no segmento de informática no varejo. Ou seja, a boa fama é o que conta mesmo.

Mas cá entre nós, seria bem diferente nos dias de hoje viver sem as marcas, elas já fazem parte de nossas vidas, quem não se lembra das propagandas da Nestlé? Ultimamente eles usaram muito bem a fama que conquistaram durante 90 anos como parte de nossas famílias, e como arrancar da mente e principalmente dos corações dos brasileiros o adjetivo de carro “durão” da Wolksvagem?  Para nós nos dias de hoje é impossível viver sem elas, na crise de 2009 uma frase do Presidente Americano Barack Obama me chamou atenção, quando ele estava dando uma entrevista coletiva sobre o apoio que o governo daria as empresas que passavam pro dificuldades financeiras e foi levantado o nome da Ford e ele falou “Não estamos falando de uma montadora de carros, estamos falando da Ford”.  Isso é simplesmente sensacional, mostra o valor sentimental que existe das pessoas com a marca.

Mas espera um pouco marcas são apenas empresas? Claro que não, e o que falar de Tiger Woods, Michael Jordan, Michael Schumacher e até mesmo Ayrton Senna após quase 17 anos de sua morte é uma marca bastante respeitada e altamente rentável, mas destaque a Fenomenal marca R9 do ex-jogador Ronaldo, o primeiro atleta de futebol a ser patrocinado pela Nike, quem? Nike? Outro fenômeno então, a marca americana que tem em seu conceito a vitória não tem por acaso, a origem desse nome vem da deusa Niké uma das divindades ditas alegóricas do pensamento mítico grego e identificada com a deusa Vitória.

Sem falar nas marcas que o seu nome virou o nome do serviço ou produto exemplos: Xerox, Gillette, Bombril, Cotonetes e atualmente até Photoshop está seguindo o caminho.

Uma pergunta para refletir, como é que o Santa Cruz Futebol Clube está de pé? Apesar do amadorismo de seus dirigentes e da ação zero no marketing esportivo a marca Santa Cruz resiste até hoje.

Uma coisa é certa, cada dia que passa a entrada de novas empresas é dificultada, como um dia li na Revista Exame a reportagem diagnosticando o porquê que a indústria automobilística brasileira não engrenou, além de falta de incentivos tinham que concorrer de cara com nomes consagrados como Chevrolet, Wolksvagem, Fiat e Ford, assim ficou difícil não acha?

Estamos rodeados por isso, sapatos, calças, camisas, comidas e o que se imaginar.

Não temos como vier mais sem elas.

Afinal de contas a marca identifica.



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O ANTICRISTO

Segue lá no  Instagram.

Te Amo / O Amigo - Sergio Lopes

Segue lá no  Instagram.

O Novo Mandamento

Segue lá no  Instagram.