Papo Sério

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Cibercrime atinge prestadora de serviços ligada a instituições financeiras; Banco Central intervém e investigações estão em curso Um ataque cibernético de grandes proporções atingiu nesta terça-feira (1º) a empresa C&M Software, especializada em soluções de conta transacional para o sistema financeiro nacional. O caso está sendo investigado pela Polícia Federal (PF) e acompanhado de perto pelo Banco Central (BC). Segundo informações preliminares, o prejuízo ainda não foi oficialmente estimado, mas há fortes indícios de que os hackers conseguiram desviar uma quantia milionária. A empresa afetada presta serviços a instituições financeiras que não possuem infraestrutura própria de conexão com o sistema financeiro, o que agrava a complexidade da situação. Em nota, o Banco Central afirmou que foi notificado sobre o incidente pela própria C&M Software. Como medida emergencial, o BC determinou o desligamento imediato do acesso das instituições às infraestruturas operadas pela empres...

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Nesta quarta-feira (25), o Supremo Tribunal Federal (STF) sediou o II Seminário Internacional de Segurança Cibernética nas Cortes Superiores. Evento focado em fortalecer a proteção de dados e sistemas no Judiciário. O seminário fez parte da Semana de Segurança da Informação e Integridade Digital do STF, reunindo especialistas para discutir os desafios da cibersegurança. A abertura contou com a participação de James Norman, chefe regional de Assuntos Cibernéticos do Reino Unido, que enfatizou a cibersegurança como uma pauta global crucial para a democracia e os direitos individuais. Norman defendeu um ciberespaço "regido por regras compartilhadas e respeito mútuo". Riscos, Proteção e Defesa O tenente-coronel Monteiro, do Exército Brasileiro, destacou as ameaças cibernéticas emergentes, como hackers, "cangaço digital", deepfakes e desinformação. Em seguida, o professor Renato Opice Blum alertou para o uso indevido da inteligência artificial e a necessidade de educação...

O Mistério do Urânio: O Que Realmente Aconteceu em Fordow? Uma reportagem do Financial Times desta quinta-feira (26) agitou o cenário internacional ao afirmar que o Irã removeu seu estoque de urânio enriquecido das instalações nucleares antes dos ataques dos EUA, mantendo-o praticamente intacto. Essa informação, atribuída a fontes de inteligência europeias, sugere que o urânio, essencial para a produção de armas nucleares, já não estava em Fordow — uma instalação nuclear iraniana localizada dentro de uma montanha e alvo dos recentes bombardeios norte-americanos. Segundo as agências de inteligência europeias, o estoque de 408 quilos de urânio enriquecido, próximo ao nível de desenvolvimento de uma arma nuclear, foi redistribuído para outras instalações dias antes dos ataques. Fordow é um local estratégico por sua localização subterrânea, o que a torna um alvo difícil. Trump Nega, Outros Desconhecem A notícia gerou uma imediata reação do presidente dos EUA, Donald Trump, que negou veemen...

Na tarde da última terça-feira, 24 de junho de 2025, diversos serviços digitais do Governo Federal enfrentaram instabilidade e falhas de acesso, incluindo os portais do GOV.BR, Ministério da Saúde, INSS e Polícia Federal. As reclamações começaram a se intensificar por volta das 14h30, segundo registros do site DownDetector, que monitora a disponibilidade de serviços online. Usuários relataram dificuldades para fazer login, acessar páginas e obter documentos essenciais. 🚨 O que pode ter acontecido? A principal suspeita é de um ataque DDoS (Ataque Distribuído de Negação de Serviço). Esse tipo de ofensiva ocorre quando milhares (ou milhões) de acessos simultâneos são enviados a um site com o objetivo de sobrecarregar os servidores, tornando os serviços indisponíveis para quem realmente precisa usá-los. Imagine uma rodovia onde um grupo criminoso decide encher todos os acessos com carros fantasmas. O resultado: engarrafamento total, ninguém entra, ninguém sai. É isso que acontece com um s...

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Ferramentas ocultas, servidores públicos despreparados e o risco real de exposição em massa: a ameaça silenciosa que já está dentro do sistema. O que você faria se descobrisse que seus dados podem estar sendo usados sem controle, em plataformas públicas de inteligência artificial, por órgãos do próprio governo? Parece teoria da conspiração, mas é realidade. A chamada Shadow AI , ou "Inteligência Artificial Fantasma", é um fenômeno cada vez mais presente nos bastidores do setor público brasileiro. Trata-se do uso de ferramentas de IA não autorizadas por servidores públicos, que muitas vezes, sem saber, estão vazando informações sensíveis de cidadãos e órgãos governamentais . 🕵️ Como isso acontece? A busca por produtividade e inovação levou muitos técnicos e gestores a usarem IA generativa (como o ChatGPT, por exemplo) para automatizar tarefas e acelerar projetos. Só que tem um detalhe: ao fazer isso, muitos estão alimentando plataformas estrangeiras com dados confidenci...

Pesquisa do Gartner mostra que CEOs estão vendo o tema de outra maneira. Durante anos, a cibersegurança foi tratada, nas salas de decisão, como uma função de proteção. Algo necessário, mas frequentemente visto como custo, compliance ou mitigação de riscos.  Esse cenário, no entanto, vem mudando de forma acelerada, e os dados mais recentes da pesquisa do Gartner com CEOs e executivos seniores deixam isso bastante claro. O levantamento mostra que 85% dos CEOs já consideram a cibersegurança um pilar para o crescimento dos negócios. Este é um indicativo claro de que a cibersegurança deixou de ser uma preocupação restrita ao time técnico e passou a ser uma preocupação estratégica da alta liderança. Não é difícil entender as razões. Afinal, estamos assistindo a um ambiente de negócios em que os riscos não são apenas operacionais, mas sim estruturais.  A adoção massiva de Inteligência Artificial e discussões geopolíticas sobre a origem e o controle de tecnologias aumentaram significa...