O Acerto de Contas escreveu nas últimas semanas dois textos falando sobre a Pirâmide Telexfree, que na opinião do blog vai se tornar o maior escândalo financeiro da história do país, levando-se em consideração o número de lesados.
Para quem não sabe do que se trata a Telexfree, sugiro a leitura dos dois textos escritos por mim. Um deles foi o responsável por um ataque hacker no dia de ontem.
Voltando ao tema em questão, seria bom analisarmos alguns números que provam a absoluta existência de uma pirâmide financeira.
Em uma entrevista dada a um jornal, e publicada na própria página da Telexfree, o sócio mostra os números mirabolantes que comprovam o tamanho do abacaxi que os órgãos de controle fazem questão de não enxergar.
Segundo ele, foram vendidos 1,5 milhão de minutos Voip neste mê. Isso dá uma receita (eu disse receita) de uns R$ 300 mil, levando-se em consideração os descontos dados nas compras.
O que ganha de receita publicitária é algo que inexiste, então nem vale a pena comentar, porque apenas sendo muito trouxa par achar que um site sem conteúdo tem receita significativa de publicidade.
Além disso, o sócio Carlos Costa afirmou que pagou, apenas em publicidade e divulgação, distribuídos na rede para os “empreendedores”, R$ 60 milhões em um mês. Isto dá mais de R$ 3,2 bilhões de publicidade em um ano.
Só para termos uma ideia do absurdo, a Casas Bahia, que é o maior anunciante do Brasil, investiu R$ 3,1 bilhões em 2011, segundo a Revista Exame.
Obvio que no caso da Telexfree, todo o dinheiro dos anúncios saem dos planos que estão sendo adquiridos para fazer mais anúncios.
Só não enxerga que isso é uma pirâmide quem não quer.
Segundo informações da própria empresa, já são mais de 600 mil pessoas dentro desta pirâmide. Este mês pode passar de 1 milhão.
A Telexfree tem o faturamento real em produtos do tamanho de um botequim, e gasta em publicidade a enormidade das Casas Bahia.
Comentários
Postar um comentário